Tânia: atriz, leal, questionadora, sincera, irônica, exigente, fácil, radical, sensível, dura, intensa, controladora, generosa, egoísta, protetora, desapegada, aberta, ermitã, sensata e aventureira. "Sou todas em Uma" BEM VINDOS!


Oficina de teatro com Tânia Cavalheiro

27 de fev. de 2011

MORREU MOACYR SCLIAR...

RS está de luto! O velório ocorrerá na Assembleia Legislativa, no Salão Julio de Castilhos, a partir das 14 horas. Será sepultado na segunda-feira, numa cerimônia reservada aos amigos e familiares. Nasceu no bairro Bom fim, em Porto Alegre, em 23 de março de 1937. (Também sou de 23 de março, que HONRA...) Médico formado pela UFRGS, em 1962. Casado com Judith e pai de Roberto. Na ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, ocupava a cadeira de número 31. Autor de inúmeras obras, premiado internacionalmente, foi mestre em vários gêneros: - conto, -romance; -crônica; - ficção juvenil; - ensaio. Só o encontrei duas vezes, e foi suficiente para encantar-me. Tinha um sorriso acolhedor e era de uma simplicidade que aproximava! Um GENTLEMAN... Prefiro lembrá-lo assim; SORRINDO. Recebeu inúmeros prêmios pelo mundo afora... As páginas da Zero Hora ficarão mais tristes, assim como eu, que o lia avidamente, que me "banhava" em sua inteligência. BOA VIAGEM, DOUTOR DA VIDA E DAS LETRAS! ________________________________________________

26 de fev. de 2011

SÁBADO DE TERNURA

Neste sábado vou ficar em casa.
Meu filho vai passear e hoje serei só VÓ...
Em paz e com o coração pleno de felicidade!
Não quero festa, nem telefone nem me arrumar...
Quero que ele desarrume meus cabelos!
Quero me lambuzar de beijos, na ternura do abraço mais sincerto, meigo e melado do mundo!
Melação de mel, chocolates e doces, coisas que só avós podem dar antes do jantar...
Cozinhar agora o que ele quiser... Aposto que vai pedir fritas douradinhas!
Ver desenhos na cama e dormir enroscados num abraço sem fim!
Tem coisa melhor na vida?
Espero que todos tenham um sábado tão maravilhoso como o meu...
BEIJOS E BELA NOITE!

17 de fev. de 2011

CÃOZINHO DESAPARECIDO...SOCORRO!

AMIGOS...SOCORRO! O seguinte apelo é de uma grande amiga minha. Quem já teve um animalzinho de estimação sabe o desespero que se passa procurando... AJUDEM, POR FAVOR! Eu conheço o Toby; é uma GRAÇA... “O Toby tem 8 anos e vive conosco desde os 45 dias! Ele é companheirinho da minha mãe que completou 67 anos no dia 29/01. Estava desde esse dia na Clínica do Veterinário e amigo da família que está arrasado, pois algum descuido a porta do canil foi aberta e o Toby se mandou... Na grade da frente ele passava por ser pequeno, e no momento que deram por sua falta, saíram em busca dele de carro e a pé. A clínica fica na Rua Engº José Maria de Carvalho, próximo ao Hospital Banco de Olhos, uma paralela à Av do Forte. A única explicação é que alguém o tenha levado... Repasse o e-mail, sempre terá alguém que pode ter visto ele, até mesmo um vizinho. Qualquer ajuda é bem vinda! Agradeço desde já! Estou muito triste, pois quando eu morava com a mãe, ele dormia comigo todas as noites!!! Mariane Batista Fone (51) 91460714” Se preferir, antrem em contato comigo, que eu mesma o busco. IMENSAMENTE GRATA DESDE JÁ... Abraços! _________________________________________________________

15 de fev. de 2011

"HÁ TEMPOS"

“HÁ TEMPOS”
Em 2010 participei de três peças teatrais. Uma delas, "HÁ TEMPOS", foi baseada em textos de Fabrício Carpinejar nos seus livros “Canalha” e “Mulher Perdigueira”.
Neste, o autor defende a mulher ciumenta... (Tenho pavor de ciúmes!)
Pena que foram só duas apresentações...
Mas na segunda lá estava Fabrício!... Que honra!
Não sei se gostou da peça livremente adaptada por nosso diretor Bob Bahlis, mas os aplausos foram longos e eu AMEI fazer a professora que organizou o encontro desta turma de ex-alunos 20 anos depois. Encontros que renderam brigas, lavação de antigas mágoas, troca de casais e finalmente,
fazer as pazes... Como a vida!
Foi divertido, estressante (como toda apresentação!) e gratificante ultrapassar meus limites,
já que NUNCA conseguimos ensaiar os 12 atores juntos; nem uma vez conseguimos!
Tínhamos uma certa autonomia pra escolher os textos e tentei ser o mais fiel possível aos seus textos, já que sou apaixonada pela sua versatilidade e sobretudo, sensibilidade.
Uma hora de puro riso, camarim apertado pra 12 atores apressados se maquiando e com trocas de figurino...
Tive minha primeira “cena de amor” em cena, com o colega Emílio Farias, um grande parceiro!
ELENCO por ordem alfabética: Alice Comasseto, Átila, David Borba, Emílio Farias, Leo Bello, Luciana Domiciano,
Mariana Del Pino, Morvan , Pingo Alabarse, Tania Cavalheiro e Vanessa Prudêncio.
Depois dessa peça, fiz mais duas apresentações de “A FUGA”. Em 2011, o que mais quero é teatro na veia! Quem sabe até cinema...
BEIJOS!
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7 de fev. de 2011

PENTEADEIRA

Hoje é 7 de fevereiro...
Faz um ano do acidente no qual renasci! A fratura da clavícula ainda incomoda e hoje vou fazer exames pra ver “a situação”...
ENQUANTO ISSO... Procura-se desesperadamente uma penteadeira!
Vai fazer parte da minha vida “depois”, mas por enquanto é para uma peça de teatro que preciso estrear em março.
Já percorri vários bricks e até antiquários sem sucesso...
A única que gostei, custava uma fortuna. HELP! ____________________________ Maravilhosa, alegre e abençoada semana pras almas de alma boa...
BEIJOS!

5 de fev. de 2011

QUER CASAR?

Estou lendo o livro: “Comprometida” de Elisabeth Gilbert: a mesma autora de “Comer, Rezar, Amar”. Nesta obra, ela faz um olhar analítico do ritual casamenteiro nas várias partes do mundo por onde andou... Análise brilhante! São 236 páginas de pensamentos; nada de diálogos... Corajosa, ela! Pode parecer cansativo; sei que muitos não gostam desse estilo e confesso que não é meu estilo preferido. Mas o apelo do nome da autora foi mais forte, tinha lido seu livro e visto o filme com - o nada menos que fabuloso - Javier Bardem e a moça do sorriso iluminador, Julia Roberts. Estou adorando! Já reli (e sublinhei) vários trechos... E nem ainda terminei o livro. Sabemos que quase – eu disse QUASE – todos querem casar-se. Mulheres sonham com igreja, véu, vestido branco com direito à cauda, damas de honra, tapete vermelho, dúzias de padrinhos, (horror!) carruagem, e claro, o famoso príncipe encantado sorridente aguardando no altar a entrada triunfal da noiva... Mas, quantas vezes o dito cujo acaba transformando-se em sapo verruguento? A ex-princesa, agora já menos brilhante e mais “cheinha”, segue aprisionada em sua rotina segura e desfigurante... Quando isso acontece, não deixa o marido porque “ruim com ele, pior sem ele”, como diziam nossa avós, mães e até algumas mulheres letradas de hoje. No livro, trechos que chamaram minha atenção e nos quais nunca havia pensado: - “o casamento beneficia menos as mulheres do que os homens; - para os homens é benéfico casar, pois eles têm melhor desempenho profissional; - vivem mais que os solteiros; - sofrem menos de alcoolismo, vícios de drogas e depressão do que os solteiros”. JÁ AS MULHERES CASADAS... - “não vivem mais do que as solteiras; - não acumulam tantos bens; - recebem salários mais baixos; - não progridem tanto na carreira profissional; - são menos saudáveis do que as solteiras; - têm probabilidade maior do que as solteiras de sofrer de depressão e de serem vítimas de violência e até de morte violenta”. A causa mais provável disso tudo? Surpresa...O casamento e o príncipe encantado! Se tudo isso já é pesquisado e sabido no mundo todo, porquê a grande maioria das mulheres, muitas delas cultas, lidas, inteligentes e bem sucedidas profissionalmente, quer casar? orque o casamento lhe dá o título de “eleita”, de “vitoriosa”. Se o sujeito em questão era galinha, o troféu parece ser maior e mais dourado... É na esperança de encontrar O AMOR que mulheres (repito, inteligentes!) do mundo inteiro, desde as adolescentes até as já entradas em anos, fazem simpatias para o coitado do Santo Antonio... Outro dia recebi um mail de uma amiga com mais de 40 anos. Elegantérrima, profissional bem sucedida, dona de seu carro, de seu apê, de seu tempo e de seu nariz. Pode sair, ir pra onde bem entender, fazer o que lhe der na telha e voltar quando quiser. No tal mail, mais uma simpatia e uma súplica final: “NÃO QUEBRE A CORRENTE, PASSE ADIANTE. A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE”. Quebrei a corrente. Deletei. Apaguei. Desfrutem, vivam a liberdade e se forem capazes, mantenham as cuecas deles na cadeira do quarto. No dia que a cueca passar pra gaveta, o mais provável é que quem vá lavar, estender e guardar seja a esposa. Porquê deletei o mail? Porque desejo ardentemente que minhas amigas morram bem depois dos seus homens, do casamento e do elevado índice de divórcios. “A taxa de divórcios no Brasil subiu 200% entre 1984 e 2007, segundo dados da pesquisa "Estatísticas do Registro Civil 2007", divulgada nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE). No período, o índice passou de 0,46 divórcio para cada grupo de mil habitantes para 1,49 divórcio por mil habitantes. Em números absolutos, os divórcios concedidos passaram de 30.847, em 1984, para 179.342, em 2007”. (Fonte G1 Globo.Com) Se fosse algum tipo de comida ou esporte, já teria sido proibido. Do fundo do meu coração, desejo que todos encontrem o sonhado AMOR e (com ou sem casamento), que se optarem por juntar as escovas de dentes, que escolham alguém que não sufoque, não reprima e nem solte demais. (Quem ama cuida!) Que respeitem privacidade, as amizades e a sagrada necessidade de alguma liberdade! Que haja entre o casal toneladas de cumplicidade, parceria, tolerância, confiança, tesão e excelente papo... Mas BOM PAPO MESMO! Porque quando se passarem os anos, só vai restar isso, o que não é pouco: bom papo, carinho imenso e o respeito mútuo. FELICIDADES! _________________________________________________________

2 de fev. de 2011

IEMANJÁ

ORAÇÃO PARA IEMANJÁ ‘Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida! À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séqüito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre. Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório. Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material. Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades. Assim seja’. ______________________________________________________

1 de fev. de 2011

Crítica da Mestra HELENA MELLO

É um luxo conhecer Helena Mello! Nos vimos pela primeira vez numa oficina de Zé Adõ Barbosa. HELENA MELLO é Jornalista. Mestrado em Artes Cênicas pela UFRGS. Crítica Teatral Cresceu... Parabéns merecidos! Pois ela muito me honrou com sua presença na última apresentação de 2010 de A FUGA, e além disso fez a crítica que se segue, o que ainda me deixou pra lá de feliz...OBRIGADA! __________________________________ "COMPARTILHANDO ARTE E EMOÇÕES. "Não existem apenas os atores globais. Há pessoas nesta cidade que também fazem teatro maravilhosamente”; disse o guia da visita de uma escola no teatro Glênio Peres, na Câmara Municipal. Ótima observação! Afinal, eu estava ali para assistir a uma antiga colega das oficinas com Zé Adão Barbosa. Embora ela não fizesse parte, até pouco tempo, nem do circuito gaúcho de teatro, quem viu Tânia Cavalheiro no palco não pode duvidar que ela mereça estar ali! Desde que recebi o convite, tive interesse de ir... Lá se vão mais de seis meses. Desta vez, a chamada foi mais forte. Era a última apresentação do ano. Na divulgação do espetáculo A FUGA, a sinopse de uma história impressionante. Uma mulher que no início do século XX abandona o marido e faz uma viagem de 32 dias de carroça com 8 dos seus 11 filhos. Para tornar ainda mais interessante, era uma história verídica e de uma pessoa da família da própria Tânia. Sim, ela escreveu, dirigiu e atuou. Sabia que seria algo curto, com menos de uma hora. O fato de ser um monólogo me deixava ainda mais curiosa. Como contar esta história sozinha? Como manter o interesse do público? Bem, mas antes quero dizer que cheguei com o afilhado da minha irmã um pouco antes e não tinha ninguém. Quase na hora e o teatro continuava vazio. Pensava justamente em como é difícil fazer um espetáculo sem plateia. Que, além das outras razões para não querer estar no palco, havia esta dificuldade de encarar de forma tranqüila a ausência de público. Mais: monólogo é o estilo teatral mais difícil para o ator. Eu, que procuro não inflar meu ego, teria dificuldade de não levar para o lado pessoal um teatro vazio. Porém, poucos minutos depois, chegou a tal turma e lotou o espaço. Ufa! Neste meio tempo já tinha dado para ver que havia uma cadeira e um caixote no palco, um saco e fotos colocadas em cavaletes. Este era o cenário. Quase nada. Em seguida, entra Diamantina. Sim, porque, com certeza, não era a Tânia que estava ali. Minha amiga é uma pessoa charmosa, elegante, que chama atenção assim que chega. Diamantina era uma mulher idosa, meio tímida, com um caminhar limitado e um jeito de falar titubeante. O recurso para começar a contar sua história é imaginar outra pessoa que está lá para ouvi-la. E não pensem que é fácil esta história de faz-de-conta! Exige bastante do ator. No caso, da atriz. Mas ela faz as pausas certas... O tempo certo para as respostas. O olhar... TUDO! E assim vai também se dirigindo ao público, transmitindo as emoções daquela mulher que de vítima, se descobre guerreira. Não há necessidade de grandes deslocamentos no palco. Não há trilha sonora. Nem precisa. Sua voz é impactante. Na cadeira, no caixote, mexendo no saco (de batatas!), Diamantina consegue separar os diferentes tempos e as emoções de cada momento. Tânia Cavalheiro me faz pensar naquela concepção básica do teatro verdadeiro, de uma história para ser contada. É no seu tom de voz, no seu timbre e no seu olhar ora alegre, ora triste, ora emocionado que ela nos transmite tudo que é preciso saber para compreender o que aconteceu com aquela mulher e admirar a sua força. Passamos por todas as emoções de uma vida! Sem dúvida, um exemplo para qualquer ser humano. E que não tenho dúvidas impressionaria até mesmo autores como Shakespeare. Feliz da Tânia que tinha um tema desses na própria família e que soube levá-lo ao palco com tamanha competência. Certamente, não sem antes pesquisar muito, ensaiar muito e querer mais do que tudo fazer aquilo que ama: compartilhar e ATUAR. Feliz de mim que, mesmo depois de anos sem a ver, a reencontro assim e recebo um abraço que faz o afilhado da minha irmã dizer: "foi muito lindo ver vocês assim". Na próxima vez que você vir A FUGA em cartaz, corra para assistir"! HELENA MELLO Jornalista. Mestrado em Artes Cênicas pela UFRGS. Crítica Teatral * * * * * * * * * * * * * * Para encerrar, uma dica: o blog de Helena Mello é uma viagem maravilhosa sobre teatro, viagens, vida, família, amigos, etc... Como ela mesma, é IMPERDÍVEL! __________________________________________